Dom Daniel Bergoglio Bezerra
Núncio Apóstolico
Eu, DANIEL BERGOGLIO BEZERRA, creio firmemente e professo todas e cada uma das verdades contidas no Símbolo da Fé, a saber:
Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém.
Com firme fé também creio tudo o que na palavra de Deus escrita ou transmitida se contém e que é proposto como divinamente revelada e de fé pela Igreja, quer em solene definição, quer pelo magistério ordinário e universal.
Firmemente também acolho e guardo todas e cada uma das afirmações que são propostas definitivamente pela mesma Igreja, a respeito da doutrina sobre a fé e os costumes.
Enfim presto minha adesão com religioso acatamento de vontade e inteligência as doutrinas enunciadas, quer pelo Romano Pontífice, quer pela Conferencia dos Bispos, ao exercer o Magistério autêntico, ainda que não sejam proclamadas por ato definitivo.
O novo BISPO impondo sua mão direita sobre o evangeliário, diz:
Eu, Dom Daniel, ao assumir o Ofício de Bispo da Diocese de Olinda e Recife, prometo conservar sempre a comunhão com a Igreja Católica, tanto em palavras por mim proferidas quanto em meu procedimento.
Com grande diligência e fidelidade, desempenharei o ministério episcopal que me foi confiado em função da Igreja, tanto universal quanto particular, na qual, conforme as normas do direito, sou chamado a exercer meu ofício.
Guardarei íntegro o depósito da fé, transmitindo e explicando-o fielmente; evitarei, portanto, qualquer doutrina que a ele seja contrária.
Hei de promover a disciplina comum de toda a Igreja, zelando pela observância de todas as leis eclesiásticas, sobretudo as contidas no Código de Direito Canônico.
Com cristã obediência seguirei o que declaram os sagrados pastores, como autênticos doutores e mestres da fé, e o que estabelecem como orientadores da Igreja. Prestar-lhes-ei fiel auxílio para que a ação apostólica, a ser exercida em nome e por mandato da Igreja, se realize em comunhão com a mesma Igreja.
Assim Deus me ajude e os Santos Evangelhos que toco com minhas mãos.
Bispo: Oremos.
Visto que os filhos têm em comum a carne e o sangue, também Jesus participou da mesma condição, para assim destruir, com a sua morte, aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo, e libertar os que, por medo da morte, estavam a vida toda sujeitos à escravidão.
Pois, afinal, não veio ocupar-se com os anjos, mas com a descendência de Abraão. Por isso devia fazer-se em tudo semelhante aos irmãos, para se tornar um sumo-sacerdote misericordioso e digno de confiança nas coisas referentes a Deus, a fim de expiar os pecados do povo.
Pois, tendo ele próprio sofrido ao ser tentado, é capaz de socorrer os que agora sofrem a tentação.
O Senhor se lembra sempre da Aliança.
— Dai graças ao Senhor, gritai seu nome, anunciai entre as nações seus grandes feitos! Cantai, entoai salmos para ele, publicai todas as suas maravilhas!
— Gloriai-vos em seu nome que é santo, exulte o coração que busca a Deus! Procurai o Senhor Deus e seu poder, buscai constantemente a sua face!
— Descendentes de Abraão, seu servidor, e filhos de Jacó, seu escolhido, ele mesmo, o Senhor, é nosso Deus, vigoram suas leis em toda a terra.
— Ele sempre se recorda da Aliança, promulgada a incontáveis gerações; da Aliança que ele fez com Abraão, e do seu santo juramento a Isaac.
Filipe levantou-se e partiu. Ora, um etíope, eunuco, ministro da rainha Candace, da Etiópia, e superintendente de todos os seus tesouros, tinha ido a Jerusalém para adorar.
Voltava sentado em seu carro, lendo o profeta Isaías.
O Espírito disse a Filipe: Aproxima-te para bem perto deste carro.
Filipe aproximou-se e ouviu que o eunuco lia o profeta Isaías, e perguntou-lhe: Porventura entendes o que estás lendo?
Respondeu-lhe: Como é que posso, se não há alguém que mo explique? E rogou a Filipe que subisse e se sentasse junto dele.
A passagem da Escritura, que ia lendo, era esta: Como ovelha, foi levado ao matadouro; e como cordeiro mudo diante do que o tosquia, ele não abriu a sua boca.
Na sua humilhação foi consumado o seu julgamento. Quem poderá contar a sua descendência? Pois a sua vida foi tirada da terra (Is 53,7s.).
O eunuco disse a Filipe: Rogo-te que me digas de quem disse isto o profeta: de si mesmo ou de outrem?
Começou então Filipe a falar, e, principiando por essa passagem da Escritura, anunciou-lhe Jesus.
Continuando o caminho, encontraram água. Disse então o eunuco: Eis aí a água. Que impede que eu seja batizado?
Filipe respondeu: Se crês de todo o coração, podes sê-lo. Eu creio, disse ele, que Jesus Cristo é o Filho de Deus.
E mandou parar o carro. Ambos desceram à água e Filipe batizou o eunuco.
Mal saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou Filipe dos olhares do eunuco, que, cheio de alegria, continuou o seu caminho.
Filipe, entretanto, foi transportado a Azoto. Passando além, pregava o Evangelho em todas as cidades, até que chegou a Cesaréia.
℣.: Dá-me a tua bênção.
O bispo diz em voz baixa:
Bispo: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono ou o sacerdote faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.
℣.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo MArcos
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: Glória a vós, Senhor.
℟.: Glória a vós, Senhor.
Depois beija o livro, dizendo em silêncio a oração.
℟.: Amém.
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Amém.
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.
Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, faça se a oração de comunhão espiritual antes e logo em seguida inicia-se o canto da Comunhão.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Pres.: O Senhor te cobrirá com sua sombra, sob suas asas encontrarás abrigo.
Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.
Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: Oremos.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Depois da comunhão.
℟.: Amém.
Ao décimo quinto dia do mês de janeiro do ano Santo e Jubilar de dois mil e vinte e cinco, na Catedral Diocesana de São Salvador do Mundo, situada na cidade de Olinda, Pernambuco, realizou-se a Solene Concelebração Eucarística de Posse Canônica do Excelentíssimo e Reverendíssimo Dom Daniel Bergoglio Bezerra como Bispo Diocesano desta Sé Episcopal de Olinda e Recife, nomeado pelo Santo Padre, o Papa Clemente III, conforme Decreto Apostólico datado de 2 de janeiro de 2025.
A cerimônia contou com a presença do Senhor Excelentíssimo Núncio Apostólico, Dom Henrique Azevedo Gänswein, que foi o bispo empossante, além de outros bispos, membros do clero diocesano, visitantes ilustres e uma expressiva participação dos fiéis.
O rito teve início às vinte horas, no horário de Brasília, com a entrada solene do novo bispo, acompanhado pelo Núncio e Sr. Cardeal Bergoglio, Bispo empossante. Dom Daniel foi recebido de forma solene pelo clero da Sé Episcopal de Olinda e Recife e adentrou a igreja-catedral aspergindo o povo com água benta, em sinal de bênção e renovação.
A Solene Concelebração Eucarística iniciou-se com a saudação litúrgica e foi seguida pela apresentação e leitura da Bula de Nomeação, que oficializou a designação de Dom Daniel Bergoglio como Bispo Diocesano de Olinda e Recife. Em seguida, ele foi conduzido à Cátedra Episcopal, símbolo de sua autoridade como pastor e mestre da fé, sendo entronizado de forma oficial.
Após a entronização, Dom Daniel foi saudado pelos bispos presentes, pelo clero diocesano e pelos fiéis reunidos, marcando o início de seu pastoreio.
A Santa Missa seguiu com Dom Daniel presidindo a Santíssima Eucaristia. Durante a celebração, ele proferiu sua primeira homilia como pastor da Diocese de Olinda e Recife, destacando sua gratidão ao povo de Deus e o compromisso com a missão evangelizadora.
Ao término da celebração, após a oração final, foram realizadas as saudações oficiais de boas-vindas por representantes do clero, das autoridades presentes e da comunidade fiel.
A cerimônia foi encerrada com a bênção solene dada por Dom Daniel Bergoglio Bezerra, que dirigiu palavras de profunda gratidão a todos os presentes e ao Senhor pela missão a ele confiada.
Nada mais havendo, a presente ata foi redigida para registro, sendo assinada por mim, pelo Excelentíssimo e Reverendíssimo Bispo Diocesano e pelos demais presentes, para que produza seus efeitos e seja devidamente arquivada nos registros oficiais da Diocese de Olinda e Recife.
Olinda, 15 de janeiro de 2025.
Todos respondem:
℟.: Ele está no meio de nós.
O celebrante diz:
Bispo: Bendito seja o nome do Senhor.
Todos respondem:
℟.: Agora e para sempre.
O celebrante diz:
Bispo: Nossa proteção está no nome do Senhor.
Todos respondem:
℟.: Que fez o céu e a terra.
Pres: Pela intercessão dos santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo.
Ass: Amém.
Então o bispo e os demais concelebrantes beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.