Aos que virem esta nossa provisão, ouvirem sua leitura ou dela tomarem conhecimento, saudação e bênção no Senhor.
Atendendo às necessidades espirituais e pastorais da parcela do Povo de Deus presente nesta Diocese, e zelando para que todas as comunidades sejam devidamente assistidas em sua caminhada de fé, determinamos, em virtude das exigências pastorais da Catedral Diocesana São Salvador do Mundo, nomear, como de fato nomeamos por esta provisão, o Revmo. Sr. Mons. Idílio Pedro Ferrat, para o ofício de Pároco da referida Catedral, conferindo-lhe todos os direitos e deveres prescritos pelo Código de Direito Canônico, especialmente os cânones 519, 528 e 532, bem como as normas diocesanas em vigor.
Exortamos que, no exercício de seu ministério pastoral, o Revmo. Sr. Mons. Idílio Pedro Ferrat abrace com dedicação as funções de Profeta, Sacerdote e Pastor:
- Como Profeta, anuncie com fidelidade a Palavra de Deus, orientando os fiéis na luz do Evangelho.
- Como Sacerdote, ministre os sacramentos com piedade e zelo, particularmente a Eucaristia, centro e fonte de toda a vida cristã.
- Como Pastor, acolha os fiéis com caridade, escutando-os e orientando-os na vida comunitária e espiritual.
Reiteramos que cabe ao Pároco a administração responsável dos bens da paróquia, com o auxílio do Conselho Administrativo Paroquial, sempre em conformidade com as leis canônicas e civis. Recomendamos, ainda, que se empenhe na formação de uma comunidade verdadeiramente orante, solidária e missionária, integrada na vida da Igreja Diocesana e Universal.
Que o zelo apostólico e o ardor missionário conduzam o Revmo. Sr. Mons. Idílio Pedro Ferrat à busca constante da santidade e ao fortalecimento da fé do povo de Deus confiado aos seus cuidados.
Recomendamos que se dedique a formar uma comunidade orante, missionária e solidária, plenamente integrada na vida da Igreja Arquidiocesana e Universal. Que sua atuação seja iluminada pelo zelo sacerdotal e pela busca constante de santidade.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.
Pres.: Cristo, que viestes chamar os pecadores, tende piedade de nós.
℟.: Cristo, tende piedade de nós.
Pres.: Senhor, que intercedeis phor nós junto do Pai, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
℟.: Amém.
Pres.: Oremos.
Leitor: Leitura da Primeira Carta de São João
Caríssimos, qualquer coisa que pedimos recebemos dele, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é do seu agrado. Este é o seu mandamento: que creiamos no nome do seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, de acordo com o mandamento que ele nos deu. Quem guarda os seus mandamentos permanece com Deus e Deus permanece com ele. Que ele permanece conosco, sabemo-lo pelo Espírito que ele nos deu.
Caríssimos, não acrediteis em qualquer espírito, mas examinai os espíritos para ver se são de Deus, pois muitos falsos profetas vieram ao mundo. Este é o critério para saber se uma inspiração vem de Deus: todo espírito que leva a professar que Jesus Cristo veio na carne é de Deus; e todo espírito que não professa a fé em Jesus não é de Deus; é o espírito do Anticristo. Ouvistes dizer que o Anticristo virá; pois bem, ele já está no mundo.
Filhinhos, vós sois de Deus e vós vencestes o Anticristo. Pois convosco está quem é maior do que aquele que está no mundo. Os vossos adversários são do mundo; por isso, agem conforme o mundo, e o mundo lhes presta ouvidos.
Nós somos de Deus. Quem conhece a Deus, escuta-nos; quem não é de Deus não nos escuta. Nisto reconhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro.
Eu te darei por tua herança os povos todos.
— O decreto do Senhor promulgarei, foi assim que me falou o Senhor Deus: “Tu és meu Filho, e eu hoje te gerei!” Podes pedir-me, e em resposta eu te darei por tua herança os povos todos e as nações, e há de ser a terra inteira o teu domínio ℟.
— E agora, poderosos, entendei; soberanos, aprendei esta lição: Com temor servi a Deus, rendei-lhe glória e prestai-lhe homenagem com respeito
! ℟.
Pres.: Recebe o Evangelho de Cristo, do qual foste constituído mensageiro. Transforma em fé viva o que lês, ensina aquilo que crês e procura realizar o que ensinas.
Pároco: Dá-me a tua bênção.
O Bispo diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O Bispo faz o sinal da cruz e responde:
Pároco: Amém.
Pároco: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
O sacerdote diz:
Pároco: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: Glória a vós, Senhor.
“Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do mar, região do outro lado do rio Jordão, Galileia dos pagãos! O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; e para os que viviam na região escura da morte brilhou uma luz”.
Daí em diante, Jesus começou a pregar, dizendo: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”.
Jesus andava por toda a Galileia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo tipo de doença e enfermidade do povo. E sua fama espalhou-se por toda a Síria. Levavam-lhe todos os doentes, que sofriam diversas enfermidades e tormentos: endemoninhados, epiléticos e paralíticos. E Jesus os curava.
Numerosas multidões o seguiam, vindas da Galileia, da Decápole, de Jerusalém, da Judeia, e da região além do Jordão.
℟.: Glória a vós, Senhor.
Depois beija o livro, dizendo em silêncio a oração.
Pres.: Recebe as chaves dessa igreja e cuida da parte do povo de Deus que te é confiada. Desempenha com verdadeira caridade e contínua alegria a missão de Pároco, procurando em tudo agradar a Cristo, o Bom Pastor, do qual foste constituído ministro.
O Bispo entrega as chaves da igreja ao novo Pároco, que pode ir abrir a porta da igreja.
O Bispo recebe os instrumentos do batismo e os entrega ao novo Pároco, dizendo:
Pres.: Recebe a pia e os instrumentos para o Batismo dos novos filhos de Deus. Cuida para que a vida divina recebida neste sacramento; cresça e se desenvolva sempre mais no coração dos fiéis.
O novo Pároco recebe os instrumentos
Pres.: Recebe o instrumento para a administração do Sacramento da Penitência. Sê zeloso nesse ministério e distribui aos pecadores as riquezas da misericórdia infinita do Senhor.
O novo Pároco levanta-se e apresenta a estola ao povo. Depois, retira-a e beija.
Pres.: Lembra-te de que a Eucaristia é ápice e a fonte de todo culto e da vida cristã, em que se realiza a unidade do povo de Deus e se completa a construção do Corpo de Cristo. Por isso, zela com todo o cuidado para que a Eucaristia seja o centro de toda a ação pastoral e de toda a vida da Paróquia.
E entrega-lhe as chaves do sacrário. O novo Pároco abre a porta do sacrário se dirige ao genuflexório, de onde incensa o Santíssimo Sacramento ou faz breve adoração. Depois, fecha o sacrário.
Por fim, o Bispo levanta-se e diz ao novo pároco:
Pres.: Recebe esta cadeira, que é sinal visível do que preside a Santa Liturgia. Ao presidires o Santo Sacrifício, recorda que, ao mesmo tempo que fazes parte da santa assembleia, és sinal de Cristo, Cabeça da Igreja.
O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio a oração.
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.
Pres.: Aceitai, Senhor, as nossas oferendas nesta admirável troca de dons, para que, oferecendo-vos o que nos destes, mereçamos acolher-vos em nós. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
℟.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
℟.: Amém.
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.
℣.: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
℟.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.
Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio.
Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.
Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: Nós vos pedimos, ó Deus todo-poderoso, que a nossa vida seja sempre sustentada pela força dos vossos santos mistérios. Por Cristo, nosso Senhor.
Aos seis (06) dias do mês de janeiro (01) do ano de Nosso Senhor de dois mil e vinte e cinco (2025), sob o pontificado de Sua Santidade o Papa Clemente III, e sob a jurisdição de nosso Bispo Diocesano, Sua Excelência Reverendíssima Dom Daniel Bergoglio Bezerra, na Diocese de Olinda e Recife, realizou-se, às quatorze horas (14h), na Catedral Diocesana São Salvador do Mundo, Solene Celebração Eucarística presidida por Dom Daniel Bergoglio Bezerra, Bispo Diocesano de Olinda e Recife, com a concelebração de diversos presbíteros e a presença de numeroso Povo de Deus desta Catedral e de outras paróquias da Diocese.
Nesta celebração, TOMOU POSSE, como PÁROCO, o Reverendíssimo Mons. Idílio Pedro Ferrat, nomeado em 3º de janeiro de 2025, conforme provisão expedida pela Cúria Diocesana de Olinda e Recife, para exercer este ofício por tempo indeterminado, em conformidade com as prescrições do Código de Direito Canônico, c. 522.
Durante a liturgia da Palavra, na aclamação ao Evangelho, o Reverendíssimo Mons. Idílio recebeu das mãos do Bispo o Evangeliário e proclamou o Evangelho, simbolizando o compromisso primordial do sacerdote em anunciar a Palavra de Deus. Em sua homilia, Dom Daniel destacou as responsabilidades do Pároco na condução pastoral e espiritual da Catedral, além de enfatizar os deveres da comunidade para com seu novo pastor.
Após a homilia, foi feita a leitura da Provisão Canônica, momento em que o Mons. Idílio Pedro Ferrat renovou suas Promessas Sacerdotais perante o Bispo e a assembleia. Em ato simbólico, o Bispo entregou-lhe as chaves do sacrário, e ambos se dirigiram à Capela do Santíssimo Sacramento para um breve momento de adoração.
Na sequência, o Reverendíssimo Mons. Idílio Pedro Ferrat realizou a Profissão de Fé e prestou o Juramento de Fidelidade, conforme os ritos prescritos, sendo então declarado oficialmente empossado como Pároco da Catedral Diocesana São Salvador do Mundo por Sua Excelência Reverendíssima Dom Daniel Bergoglio Bezerra.
A celebração seguiu conforme o rito litúrgico da Santa Missa. Após a oração pós-comunhão, em resposta, o Mons. Idílio dirigiu-se à assembleia, expressando palavras de gratidão, esperança e compromisso pastoral.
Por fim, Dom Daniel dirigiu palavras de encorajamento aos presentes, reforçando a importância da unidade e da comunhão sacerdotal, concluindo com a bênção final a todos os fiéis.
Nada mais havendo, lavrei a presente ata, que foi lida e aprovada pelos presentes, os quais a assinam juntamente comigo.
Olinda e Recife, 06 de janeiro de 2025.
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
℟.: Agora e para sempre.
℟.: Que fez o céu e a terra.
Então o Bispo recebe o báculo, se o utilizar, e diz:
Bispo: Abençoe-vos Deus todo-poderoso,
e fazendo três vezes o sinal da cruz sobre o povo, acrescenta:
Pai + e Filho + e Espírito + Santo.
℟.: Amém.
℣.: Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
℟.: Graças a Deus.
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.