LIVRETO CELEBRATIVO
RITOS INICIAIS
Reunido o povo, o Bispo com os padres concelebrantes, os diáconos e outros ministros, todos paramentados, tendo à frente o cruciferário, sem levar incenso, saem da sacristia e pelo meio da igreja dirigem-se ao presbitério.
Se houver relíquias de Santos para serem depositadas sob o altar, serão levadas da sacristia ou da capela, onde estão expostas a veneração dos fiéis, desde a vigília ao presbitério, junto com a procissão de entrada. Contudo, antes de começar a celebração, o relicário já poderá estar no lugar preparado no presbitério, ladeado de tochas.
Enquanto canta-se um canto apropriado, tem início a procissão de entrada. Chegando à procissão ao presbitério, depõe-se o relicário, se houver, no lugar preparado, ladeado de tochas; os presbíteros concelebrantes, os diáconos e demais ministros ocupam seus lugares; o Bispo, sem haver beijado o altar, dirige-se à cadeira.
SAUDAÇÃO
Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o sacerdote diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
Ass.: Amém.
O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o dizendo:
Pres.: A graça e a paz na Santa Igreja de Deus estejam convosco.
Ass.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
BÊNÇÃO E ASPERSÃO DA ÁGUA
Feita a entrada, o Bispo benze a água, com que aspergirá o povo, em sinal de penitência e em lembrança do batismo. Ministros levam ao Bispo que está de pé, diante da cadeira, a caldeirinha com água. O Bispo convida todos a oração, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Estamos aqui, meus irmãos, para dedicar solenemente este templo. Peçamos com fervor ao Senhor nosso Deus que faça descer sua bênção sobre esta água, criatura sua. Com ela nos aspergiremos em sinal de penitência e em memória do batismo. Venha também a nós o Senhor com sua graça e nos faça dóceis ao Espírito que recebemos e sempre fiéis em sua Igreja.
Todos rezam em silêncio por algum tempo. Em seguida o bispo prossegue:
Ó Deus, por vós todas as criaturas chegam à luz da vida; mostrais tanto amor pelo ser humano que, não apenas os sustentais com paterna solicitude, mas ainda apagais seus pecados com o orvalho da caridade, e incansavelmente, os reconduzis a Cristo, sua Cabeça. Por desígnio de misericórdia decidistes que os pecadores, mergulhados na fonte sagrada e mortos com Cristo, ressurgissem purificados de toda da culpa; se tornassem seus membros e coerdeiros dos bens eternos. Por vossa bênção, + santificai esta água, vossa criatura. Aspergida sobre nós e as paredes deste templo, seja lembrança de nosso batismo, pelo qual, lavados em Cristo, nos tornamos templo do vosso Espírito. Concedei-nos a nós e a todos os irmãos que nesta igreja celebrarem os divinos mistérios, chegar à Jerusalém celeste. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
O Bispo, acompanhado pelos diáconos, asperge o povo. NÃO SE ASPERGE AS PAREDES NESTE RITO. Enquanto isso, canta-se um canto apropriado.
Depois da aspersão do altar, o Bispo volta à cadeira e, terminado o canto, reza, de pé, com as mãos juntas:
Pres: Deus, o pai das misericórdias, esteja presente nesta casa de oração, e a graça do Espírito Santo purifique o templo de sua morada, que somos nós.
Ass: Amém.
Aos que virem esta nossa provisão, ouvirem sua leitura ou dela tomarem conhecimento, saudação e bênção no Senhor.
Aos que virem esta nossa provisão, ouvirem sua leitura ou dela tomarem conhecimento, saudação e bênção no Senhor.
Atendendo às necessidades espirituais e pastorais da parcela do Povo de Deus presente nesta Diocese de Olinda e Recife, e desejando que nenhuma comunidade fique sem o devido cuidado pastoral, comunicamos que, em virtude da criação da Paróquia de São Sebastião, situada em Ouricuri, havemos por bem nomear, como de fato nomeamos por esta provisão, o Revmo. Sr. Pe. José Renato para o ofício de Pároco da referida Paróquia, com todos os direitos e deveres que o Código de Direito Canônico, em especial os cânones 519, 528 e 532, e as normas diocesanas em vigor lhe conferem.
Exortamos que, no exercício de seu ministério, o Revmo. Pe. José Renato assuma com diligência as funções de Profeta, Sacerdote e Pastor:
- Como Profeta, proclame a Palavra de Deus com fidelidade e coragem, conduzindo o povo na verdade do Evangelho.
- Como Sacerdote, celebre os sacramentos com zelo, especialmente a Eucaristia, que é o centro da vida cristã.
- Como Pastor, seja sinal de acolhida, cuide dos necessitados e promova a unidade e a caridade cristã.
Caberá ao Pároco administrar com prudência os bens móveis e imóveis da Paróquia, auxiliado pelo Conselho Pastoral, em conformidade com as normas canônicas e civis. Recomendamos que se dedique a formar uma comunidade orante, missionária e solidária, plenamente integrada na vida da Igreja Diocesana e Universal.
Que sua atuação seja sempre inspirada pela busca constante da santidade e pela obediência aos ensinamentos do Senhor.
HINO DE LOUVOR
Diz-se então o hino Glória a Deus nas alturas.
Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém!
ORAÇÃO DO DIA
Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Deus eterno e todo-poderoso, que, tendo sido o Cristo batizado no rio Jordão, e descendo sobre ele o Espírito Santo, o declarastes solenemente vosso dileto Filho, concedei aos vossos filhos adotivos, renascidos da água e do Espírito Santo, perseverar constantemente em vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e conosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass.: Amém.
PRIMEIRA LEITURA
O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Leitor: Leitura do livro do profeta Isaías
Assim fala o Senhor: “Eis o meu servo – eu o recebo; eis o meu eleito – nele se compraz minha alma; pus meu espírito sobre ele, ele promoverá o julgamento das nações. Ele não clama nem levanta a voz, nem se faz ouvir pelas ruas. Não quebra uma cana rachada nem apaga um pavio que ainda fumega, mas promoverá o julgamento para obter a verdade. Não esmorecerá nem se deixará abater, enquanto não estabelecer a justiça na terra; os países distantes esperam seus ensinamentos. Eu, o Senhor, te chamei para a justiça e te tomei pela mão; eu te formei e te constituí como o centro de aliança do povo, luz das nações, para abrires os olhos dos cegos, tirar os cativos da prisão, livrar do cárcere os que vivem nas trevas”.
Ao final acrescenta:
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
Ass.: Graças a Deus.
RESPONSÓRIO
(Sl 110])
O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.
SEGUNDA LEITURA
O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Leitor: Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias, Pedro tomou a palavra e disse: “De fato, estou compreendendo que Deus não faz distinção entre as pessoas. Pelo contrário, ele aceita quem o teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que pertença. Deus enviou sua palavra aos israelitas e lhes anunciou a Boa-nova da paz por meio de Jesus Cristo, que é o Senhor de todos. Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judeia, a começar pela Galileia, depois do batismo pregado por João: como Jesus de Nazaré foi ungido por Deus com o Espírito Santo e com poder. Ele andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os que estavam dominados pelo demônio, porque Deus estava com ele”.
Ao final acrescenta:
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
Ass.: Graças a Deus.
O novo Pároco se aproxima do Bispo que lhe entrega o Evangeliário, dizendo:
Pres.: Recebe o Evangelho de Cristo, do qual foste constituído mensageiro. Transforma em fé viva o que lês, ensina aquilo que crês e procura realizar o que ensinas.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
A semente é de Deus a palavra, o Cristo é o semeador; todo aquele que o encontra, vida eterna encontrou.
Ao Evangelho não se levam velas nem incenso.
O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Pe.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
Pe.: Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.
O pároco ou o sacerdote dirige-se ao ambão.
EVANGELHO
O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, e diz:
Diác. ou Sac.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác. ou Sac.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus
Ass.: Glória a vós, Senhor.
Diác. ou Sac.: Naquele tempo, o povo estava na expectativa e todos se perguntavam no seu íntimo se João não seria o Messias. por isso, João declarou a todos: “Eu vos batizo com água, mas virá aquele que é mais forte do que eu. Eu não sou digno de desamarrar a correia de suas sandálias. Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo”. Quando todo o povo estava sendo batizado, Jesus também recebeu o batismo. E, enquanto rezava, o céu se abriu e o Espírito Santo desceu sobre Jesus em forma visível, como pomba. E do céu veio uma voz: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho o meu benquerer”.
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác. ou Sac.: Palavra da Salvação.
Ass.: Glória a vós, Senhor.
O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.
HOMILIA
Depois do Evangelho, o Bispo faz a homilia, explicando tanto as leituras bíblicas como o sento do rito da dedicação.
Pres.: Filho caríssimo, diante do povo que será entregue aos teus cuidados, renova o propósito que prometeste na ordenação. Queres desempenhar sempre o teu encargo, como fiel cooperador da Ordem episcopal, apascentando o rebanho do Senhor sob a direção do Espírito Santo?
Pároco: Quero.
Pres.: Queres celebrar com devoção e fidelidade os mistérios de Cristo, para louvor de Deus e santificação do povo cristão, segundo a tradição da Igreja?
Pároco: Quero.
Pres.: Queres unir-te, cada vez mais ao Cristo, Sumo Sacerdote, que se entregou ao Pai phor nós, e ser com ele consagrado a Deus para a salvação dos homens?
Pároco: Quero.
Pres.: Queres com dignidade e sabedoria desempenhar o ministério da palavra, proclamando o Evangelho e ensinando a fé católica?
Pároco: Quero, com a graça de Deus.
O Bispo diocesano:
Pres.: Prometes reverência e obediência a mim e aos meus sucessores?
Pároco: Prometo.
Pres.: Deus, que te inspirou este bom proposito, te conduza mais à perfeição.
LADAINHA DE TODOS OS SANTOS
O Bispo convida o povo à oração com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Meus irmãos, oremos a Deus pai onipotente, que dos corações fiéis faz um templo espiritual para si; venha a súplica fraterna dos Santos unir-se às nossas vozes.
Canta-se então a Ladainha dos Santos, à qual todos respondem; aos domingos e no Tempo Pascal, de pé; nos outros dias, de joelhos; neste caso, o diácono dirá: Ajoelhemo-nos.
Terminada a ladainha, só o Bispo, de pé, com as mãos estendidas diz:
Pres.: Aceitai, Senhor, com bondade as nossas preces, pela intercessão da Santa Virgem Maria e de todos os vossos Santos, para que este lugar, que vai ser dedicado ao vosso nome, se torne casa de salvação e de graças, onde o povo cristão, reunido na unidade, vos adore em espírito e verdade e se edifique no amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.
Se estiverem ajoelhados, o diácono diz:
Levantai-vos.
E todos se levantam. O Bispo recoloca a mitra.
PRECE DE DEDICAÇÃO
O Bispo, de pé, sem mitra, diante da cadeira ou junto do altar, com as mãos estendidas, diz em voz alta:
Pres.: Deus, Santificador e guia de vossa Igreja, com festivo precônio é nos grato celebrar vosso nome, porque hoje o povo fiel com rito solene deseja consagrar-vos para sempre esta casa de oração, onde venha vos adorar, instruir-se pela palavra, alimentar-se pelos sacramentos. Este templo é sombra do mistério da Igreja, que Cristo santificou com seu sangue, para trazê-la a si qual Esposa gloriosa, Virgem deslumbrante pela integridade da fé. Mãe fecunda pela virtude do Espírito. Igreja santa, vinha eleita do Senhor, cujos ramos cobrem o mundo inteiro, e as seus sarmentos, sustentados pelo lenho, com leveza eleva até o Reino dos céus. Igreja feliz, tabernáculo de Deus com os homens, templo santo, que se constrói com pedras vivas, firme sobre o fundamento dos Apóstolos, com Cristo Jesus, sua grande pedra angular. Igreja sublime, construída no cimo do monte, visível a todos, a todos radiosa, onde refulge perene a lâmpada do Cordeiro, e, delicioso, ressoa o cântico dos eleitos. Suplicantes, pois, nós vos rogamos, Senhor: dignai-vos inundar esta igreja e este altar com santidade celeste, que sejam sempre lugar santo e mesa perenemente preparada para o sacrifício de Cristo. Aqui, as ondas da graça divina sepultem os delitos, para que vossos filhos, ó Pai, mortos para o pecado, renasçam para a vida eterna. Aqui, ao redor da mesa do altar, celebrem vossos fiéis o Memorial da Páscoa e se alimentem no banquete da palavra e do corpo de Cristo. Aqui, como jubilosa oblação de louvor, ressoe a voz dos homens unida aos coros dos anjos. E suba até vós a prece incessante pela salvação do mundo. Aqui, os pobres encontrem misericórdia, e todos os homens se revistam da dignidade de vossos filhos, até que, exultantes, cheguem àquela Jerusalém celeste. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass.: Amém.
UNÇÃO DO ALTAR E DAS PAREDES
Em seguida, o Bispo, depois de tirar a casula, se for necessário, e de tomar o gremial de linho, aproxima-se do altar com os diáconos e os outros ministros, um dos quais leva a âmbula com o crisma, e procede à unção do altar e das paredes da igreja
Se o Bispo, na unção das paredes da igreja, quiser associar a si alguns presbíteros que com ele concelebram o rito sagrado, terminada a unção do altar, entrega-lhes as âmbulas com o santo crisma e, juntamente com eles, procede às unções.
Diante do altar, o Bispo diz:
Pres.: O altar e a casa que por nossas mãos ungimos, santifique-os o Senhor com sua força, serão um sinal visível do mistério de Cristo e da Igreja.
Em seguida, derrama o santo crisma no meio do altar e nos seus quatro ângulos, e é louvável que unja também com ele toda a mesa do altar. Enquanto isso, canta-se.
Depois unge as paredes da igreja com o santo crisma, fazendo o sinal da cruz nas doze ou nas quatro cruzes convenientemente distribuídas, no que pode ser oportunamente ajudado por dois ou quatro presbíteros.
Se as unções das paredes tiverem sido confiadas a presbíteros, estes, logo que o Bispo tenha terminado a unção do altar, fazem a unção das paredes da igreja, ungindo com o santo crisma as cruzes.
Terminada a unção do altar e das paredes da igreja, o Bispo volta para a cátedra e senta-se; os ministros trazem-lhe as coisas necessárias para lavar as mãos. Em seguida, o Bispo tira o gremial e retoma a casula. Os presbíteros lavam também as mãos depois de terem ungido as paredes.
PRIMEIRA INCENSAÇÃO DO ALTAR E DA IGREJA
Depois do rito da unção, coloca-se sobre o altar um braseiro pequeno para queimar o incenso ou outros aromas ou, se se preferir, faz-se sobre o altar um pequeno amontoado de incenso misturado com pequenos pavios. O Bispo deita incenso no braseiro ou, com o pavio que o ministro lhe entrega, pega o fogo ao amontoado de incenso, dizendo:
Pres.: Suba nossa oração, Senhor, qual incenso diante de vossa Face. Assim como esta casa suavemente perfumada, também a vossa Igreja faça sentir a fragrância de Cristo.
Então, o Bispo deita incenso em alguns turíbulos e incensa o altar. Em seguida, volta para a cátedra, é incensado e senta-se. Os diáconos ou concelebrantes, passando pela nave da igreja, incensam o povo e as paredes. Enquanto isso, canta-se.
ILUMINAÇÃO DA IGREJA
Terminada a incensação, alguns ministros limpam com panos a mesa do altar e, se for esse o caso, estendem a toalha impermeável; em seguida, cobrem o altar com uma toalha e, se parecer oportuno, adornam-no com flores; colocam, de forma conveniente, os castiçais com as velas, requeridas para a celebração da Missa, e, se for esse o caso, a cruz.
Depois, o diácono aproxima-se do Bispo, que, de pé, lhe entrega uma pequena vela acesa, dizendo em voz alta:
Pres.: A luz de Cristo resplandeça na Igreja e conduza os povos à plenitude da verdade.
Depois, o Bispo senta-se. O diácono aproxima-se do altar e acende as velas para a celebração da Eucaristia.
Pres.: Oremos.
Ass: Amém.
O celebrante coloca incenso e passa a incensar o tabernáculo.
Segue com A Posse
Pres.: Recebe as chaves dessa igreja e cuida da parte do povo de Deus que te é confiada. Desempenha com verdadeira caridade e contínua alegria a missão de Pároco, procurando em tudo agradar a Cristo, o Bom Pastor, do qual foste constituído ministro.
O Bispo entrega as chaves da igreja ao novo Pároco, que pode ir abrir a porta da igreja.
O Bispo recebe os instrumentos do batismo e os entrega ao novo Pároco, dizendo:
Pres.: Recebe os instrumentos para o Batismo dos novos filhos de Deus. Cuida para que a vida divina recebida neste sacramento; cresça e se desenvolva sempre mais no coração dos fiéis.
O novo Pároco recebe os instrumentos
Pres.: Recebe o instrumento para a administração do Sacramento da Penitência. Sê zeloso nesse ministério e distribui aos pecadores as riquezas da misericórdia infinita do Senhor.
O novo Pároco levanta-se e apresenta a estola ao povo. Depois, retira-a e beija.
Pres.: Lembra-te de que a Eucaristia é ápice e a fonte de todo culto e da vida cristã, em que se realiza a unidade do povo de Deus e se completa a construção do Corpo de Cristo. Por isso, zela com todo o cuidado para que a Eucaristia seja o centro de toda a ação pastoral e de toda a vida da Paróquia.
E entrega-lhe as chaves do sacrário. O novo Pároco abre a porta do sacrário se dirige ao genuflexório, de onde incensa o Santíssimo Sacramento ou faz breve adoração. Depois, fecha o sacrário.
Por fim, o Bispo levanta-se e diz ao novo pároco:
Pres.: Recebe esta cadeira, que é sinal visível do que preside a Santa Liturgia. Ao presidires o Santo Sacrifício, recorda que, ao mesmo tempo que fazes parte da santa assembleia, és sinal de Cristo, Cabeça da Igreja.
Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.
Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.
O BISPO VAI ATÉ O ALTAR E BEIJA-O.
Depois, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass.: Bendito seja Deus para sempre!
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Ass.: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o corporal.
O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
NÃO INCENSA-SE AS OFERTAS, NEM O ALTAR.
O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres.: Recebei, Senhor, as oferendas que vos apresentamos no dia em que revelastes vosso Filho, para que a oblação dos vossos fiéis se torne o sacrifício daquele que, em sua misericórdia, quis lavar os pecados do mundo. Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass.: Amém.
Diz-se a Oração Eucarística I, II ou III, com o seguinte Prefácio, que se refere a dedicação da igreja:
PREFÁCIO DA DEDICAÇÃO
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
Ass.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass.: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.: Na verdade, Pai santo, é nosso dever dar-vos graças, é nossa salvação dar-vos glória em todo tempo e lugar. Vós criastes todo o universo como um templo de vossa glória, onde vosso nome é exaltado. Mas não recusais reservar para vós lugares destinados à celebração dos mistérios divinos. Esta casa de oração, construída pelo trabalho do homem, com alegria consagramos à vossa majestade. Aqui, sob um véu, transparece o mistério do verdadeiro Templo e se delineia a imagem da celeste Jerusalém: fizeste o Corpo de vosso Filho, nascido da Santa Virgem, Templo a vós consagrado, onde habita a plenitude da divindade. E a Igreja, a santa cidade que construístes sobre o fundamento dos Apóstolos, com sua grande pedra angular, o próprio Cristo Jesus, continua a crescer com pedras escolhidas, vivificadas pelo Espírito, cimentadas pela caridade. Nela, pelos séculos infindos, sereis cudo em todos, e inextinguível refulgirá a luz de Cristo. Por ele, unidos aos Anjos e Santos, proclamamos a vossa glória Senhor, cantando (dizendo) jubilosos:
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:
Ass.: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
ORAÇÃO EUCARÍSTICA
O sacerdote, de braços abertos, diz:
CP Na verdade, ó Pai, vós sois Santo, fonte de toda santidade.
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
CC Santificai, pois, estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito,
Une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
A fim de que se tornem para nós o Corpo e ✠ o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
A assembleia aclama:
Enviai o vosso Espírito Santo!
Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão,
Toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.
Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da Ceia,
Toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Ele tomou o cálice em suas mãos e, dando graças novamente, o entregou a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
Em seguida, diz:
Mistério da fé para a salvação do mundo!
A assembleia aclama:
Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.
O sacerdote, de braços abertos, diz:
CC Celebrando, pois, o memorial da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o Pão da vida e o Cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
A assembleia aclama:
Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Suplicantes, vos pedimos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
A assembleia aclama:
O Espírito nos uma num só corpo!
1C Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro; ★ que ela cresça na caridade, em comunhão com o Papa João Paulo VI, com o nosso Bispo Dom Daniel Bergoglio Bezerra, os bispos do mundo inteiro, os presbíteros, os diáconos e todos os ministros do vosso povo.
A assembleia aclama:
Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
2C Lembrai-vos também, na vossa misericórdia, dos (outros) nossos irmãos e irmãs que adormeceram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida; acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
A assembleia aclama:
Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!
3C Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os Apóstolos, (São N.: Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos que neste mundo viveram na vossa amizade, a fim de vos louvarmos e glorificarmos
Une as mãos
Por Jesus Cristo, vosso Filho.
Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
CP ou CC Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
Amém.
Segue-se o Rito da Comunhão.
RITO DA COMUNHÃO
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres.: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass.: Amém.
O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.
SAUDAÇÃO DA PAZ
Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác.: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.
CORDEIRO DE DEUS
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres.: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou:
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
COMUNHÃO
O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.
Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.
Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.
Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.
Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.
O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.
SE FOR SER INAUGURADA A CAPELA DO SANTÍSSIMO, DEIXA-SE A ÂMBULA SOBRE O ALTAR E O BISPO FAÇA A ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO SEM SOLIDÉU.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Nutridos pelo vosso sacramento, suplicamos humildemente, Senhor, a vossa clemência, para que, ouvindo fielmente o vosso Filho Unigênito, sejamos chamados filhos de Deus, e o sejamos de fato. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass.: Amém.
INAUGURAÇÃO DA CAPELA DO SANTÍSSIMO
O Bispo volta para o altar e, de joelhos, incensa o Santíssimo Sacramento: depois, põe o véu de ombros e toma a píxide nas mãos, cobertas com o véu. Organiza-se então a procissão, em que se conduz o Santíssimo Sacramento, com luzes e incenso, pela nave da igreja até à capela da reposição, indo à frente o crucífero. Durante a procissão canta-se um canto apropriado.
Quando a procissão chegar à capela da reposição, o Bispo depõe a píxide sobre o altar ou no tabernáculo, cuja porta fica aberta, e, pondo incenso no turíbulo, incensa, de joelhos, o Santíssimo Sacramento. Por fim, depois de todos terem orado durante algum tempo em silêncio, o diácono recolhe a píxide no tabernáculo ou fecha a porta do mesmo; e o ministro acende a lâmpada que arderá continuamente diante do Santíssimo Sacramento.
Se a capela onde o Santíssimo Sacramento foi colocado fica bem à vista dos fiéis, o Bispo dá imediatamente a bênção da Missa. Se não, a procissão regressa pelo caminho mais breve ao presbitério e o Bispo dá a bênção ou do altar ou da cátedra.
BÊNÇÃO FINAL
Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
Leitura da ATA
Aos DOZE (12) dias do mês de janeiro (01) do ano de Nosso Senhor de dois mil e vinte e cinco (2025), sob o pontificado de Sua Santidade o Papa Clemente III, e sob a jurisdição de nosso Bispo Diocesano, Sua Excelência Reverendíssima Dom Daniel Bergoglio Bezerra, na Diocese de Olinda e Recife, realizou-se, às dezenove horas e trinta minutos (19h30), na Paróquia de São Sebastião, Solene Celebração Eucarística presidida por Dom Daniel Bergoglio Bezerra, com a concelebração de diversos presbíteros e a participação de numeroso Povo de Deus.
Nesta celebração, realizada na abertura da Festa de São Sebastião, TOMOU POSSE, como PÁROCO, o Reverendíssimo Pe. José Renato, nomeado em 03 de janeiro de 2025, conforme provisão expedida pela Cúria Diocesana de Olinda e Recife, para exercer este ofício por tempo indeterminado, em conformidade com as prescrições do Código de Direito Canônico, c. 522.
Antes do início da celebração, o Revmo. Pe. José Renato realizou seu juramento de fidelidade perante o Bispo Diocesano e os presbíteros concelebrantes.
Durante a Liturgia da Palavra, no momento da aclamação ao Evangelho, o Reverendíssimo Pe. José Renato recebeu das mãos do Bispo o Evangeliário e proclamou o Evangelho, reafirmando seu compromisso com o anúncio da Palavra de Deus. Em sua homilia, Dom Daniel Bergoglio Bezerra destacou a importância do papel do Pároco como Profeta, Sacerdote e Pastor, e refletiu sobre o significado da dedicação da igreja paroquial, ressaltando que o templo material é um sinal do Templo vivo formado pelos fiéis.
Após a homilia, o Pe. José Renato renovou suas Promessas Sacerdotais perante a assembleia e, em ato simbólico, o Bispo entregou-lhe as chaves do sacrário. Ambos se dirigiram à Capela do Santíssimo Sacramento, onde realizaram um breve momento de adoração.
Na continuidade da celebração, foi realizado o Rito da Dedicação da Paróquia de São Sebastião, incluindo a unção do altar com o óleo do Crisma e a deposição das relíquias de santos no mesmo. Concluído o rito, o Reverendíssimo Pe. José Renato proferiu a Profissão de Fé e foi oficialmente declarado empossado como Pároco da Paróquia de São Sebastião por Sua Excelência Reverendíssima Dom Daniel Bergoglio Bezerra.
A celebração prosseguiu conforme o rito litúrgico da Santa Missa. Após a oração pós-comunhão, o Pe. José Renato dirigiu-se à comunidade, expressando palavras de gratidão, esperança e compromisso com sua nova missão pastoral.
Dom Daniel encerrou a celebração com palavras de incentivo, destacando a importância da unidade entre o clero e o povo, e concedeu a bênção final a todos os presentes.
Nada mais havendo, lavrei a presente ata, que foi lida e aprovada pelos presentes, os quais a assinam juntamente comigo.
Olinda, 12 de janeiro de 2025.
O Bispo, tendo colocado a mitra, diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass.: Ele está no meio de nós.
Em seguida, o Diácono, se oportuno, convida o povo a receber a bênção, com estas palavras ou outras semelhantes:
Inclinai-vos para receber a bênção.
Então o Bispo, com as mãos estendidas sobre o povo, abençoa-0, dizendo:
Pres.: Deus do céu e da terra, que hoje vos reuniu para a dedicação deste casa, vos cumule com a bênção divinas.
Ass.: Amém.
Pres.: Aquele que quis unir em seu Filho todos os filhos e filhas dispersos, vos dê a graça de vos tornardes seu templo e morada do Espírito Santo.
Ass.: Amém.
Pres.: Alegres e purificados, possais ser templo em que Deus habita e possuir um dia com todos os Santos a herança da vida eterna.
Ass.: Amém.
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres.: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito + Santo.
Ass.: Amém.
Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass.: Graças a Deus.
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.